ESTUDO MOSTRA RECORDE HISTÓRICO DE INTERNAÇÕES DE MOTOCICLISTAS 

Minas Gerais registra aumento acima da média nacional  

Minas Gerais registrou um aumento de 22% no número de internações de motociclistas em decorrência de sinistros de trânsito de janeiro a julho de 2021.  

A região Sudeste foi a que registrou maior contingente de motociclistas internados em decorrência de sinistros, com um total de 29.218 pessoas — 19% a mais do que no mesmo período de 2020. 

Já a média nacional foi de 14%. Os dados são da Associação Brasileira de Medicina do Tráfego (Abramet), com números oficiais do Ministério da Saúde.  

Entre março de 2020 e julho de 2021, o Sistema Único de Saúde (SUS) registrou um total de 308 mil internações de pessoas em decorrência de sinistros de trânsito em todo o Brasil. Dentre as vítimas dos chamados “acidentes de transporte”, qualificação usada pelas autoridades sanitárias, mais da metade (54%) eram motociclistas.  

O documento revela ainda que apenas no período de janeiro a julho deste ano o número de internações de motociclistas bateu recorde histórico, alcançando 71.344 casos graves. Outro dato importante diz respeito ao perfil das internações pelo SUS, que apontou para uma prevalência do público masculino: de janeiro a julho de 2021, foram atendidos 59.499 homens e 11.845 mulheres. Em 2020, haviam sido 95.343 e 19.201, respectivamente.  

Quando considerada a faixa etária, os grupos de 20 a 49 anos acumularam os maiores contingentes de internações: de janeiro de 2012 a julho de 2021, foram registradas quase 340 mil vítimas de 20 a 29 anos de idade; 232 mil com idade entre 30 e 39 anos; e 144 mil de 40 a 49 anos.  

  

Para a ACTRANS-MG, o aumento é significativo e reforça o alerta sobre a necessidade de se desenvolver ainda mais esforços para diminuir as taxas por acidentes de trânsito e, especificamente, entre motociclistas, profissionais que lidam com pressão constante para a entrega de encomendas a tempo hábil.  

A Associação entende ainda que educação, políticas públicas adequadas e fiscalização efetiva e constante são os principais caminhos para diminuir esses números.  

  

Confira o estudo completo

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